quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Doces e biscoitos antigos


“Pirenópolis primou sempre pela excelência de seus doces e biscoitos. A palavra quitanda, em nossa terra, pode significar tudo isto: pão de trigo, feito em casa, meio adocicado; bolachas diversas, notadamente as famosas 'bolachas de trigo', as 'bolachas goianas', as 'bolachas de bicarbonato de amônio' e outras, bem torradinhas... Significa também pudins, bolos, pão-de-ló, queijo de leite (pudim famoso), mané-pelado ou manuê (bolos de mandioca) e outras maravilhas da cozinha local. Os doces... nem é bom falar! Quem não se lembra dos doces cobertos, das passas de caju, dos doces de lima de bico, dos de frutas curtidas, dos doces de coco com leite? E aquele arroz doce com casca verde de lima de bico, o pé-de-moleque de rapadura com leite, a queijada... Ainda se come o bom biscoito de queijo, o biscoito de farinha, a pipoca de polvilho. Muita coisa gostosa só existe, hoje, nas páginas da saudade: berém, o refresco chamado alua, a sopa dourada, o manjar”.

Texto extraído do livro Pirenópolis (Humorismo e Folclore), de José Sisenando Jayme, Edição do Autor, 1983, p. 230.
 

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Adriano Curado