sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Luiz do Louro


     “Luiz Rodrigues, conhecido por Luiz do Louro, caminha pelas ruas da cidade de Pirenópolis, passo a passo tranquilo, apoiado na companheira bengala. Sempre alegre e sorridente, cumprimenta toda gente. Assim, ele diz: 'E aí, gente boa?'

     Luiz é uma pessoa simples e muito querida por todos nós. Está sempre presente em todas as festas para soltar os foguetes, nas festas simples e nos mais lindos banquetes.

     Quando chega o mês de maio, ele fica alegre como se fosse um menino. Fala sorrindo: 'Está chegando a festa do Divino Espírito Santo, eu vou ouvir os toques do sino, vou levantar de madrugada para ir às alvoradas, vou acompanhar a Banda de Couro, soltar foguetes e beber café com bolo. Também vou acordar o doutor Pompeu porque ele é amigo meu'.

     'Tem também os pousos de folia' – fala com alegria – 'vou soltar muitos fogos, comer carne com mandioca, caldo e muitos biscoitos gostosos, beber quentão, ô trem bão!'.

     Luiz é muito mais feliz que muita gente. Ele não deve nada para ninguém, anda sempre contente, não tem patrão nem patroa, sempre dizendo: 'E aí, gente boa!'.

     É ele que tem vida boa.

     Luiz fala sorrindo: 'Vou tomar cerveja gelada na casa de Mauro de Pina, pois ele é gente muito fina”.

Texto da escritora Marieta de Souza Amaral, membro da Academia Pirenopolina de Letras, Artes de Música, gentilmente cedido para este site.





6 comentários:

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Adriano Curado