sexta-feira, 7 de junho de 2013

Pirenópolis, a trilha da harmonia


     No dia 1º de fevereiro de 1998, a Academia Pirenopolina de Letras, Artes e Música (APLAM) promoveu seu 1º Concurso Literário, com o título: “O ECOTURISMO E PIRENÓPOLIS”. Por exigência do edital, apenas podiam concorrer alunos que estivessem, à época, cursando o 2º Grau (hoje ensino médio) nas escolas de Pirenópolis. Os prêmios para os vencedores foram os seguintes: ao 1º colocado R$600,00, ao 2º colocado R$300,00 e ao 3º colocado R$100,00.

     A vencedora do concurso foi Joelma Maria de Sousa, que à época (1998) cursava o 2º ano do curso Técnico para Magistério, com o título “Pirenópolis, a trilha da harmonia”. Por ser interessante e atualíssimo, segue abaixo seu trabalho, na íntegra:


     A porta de entrada para esta terra de mágica beleza, Parque dos Pireneus e várias cachoeiras, é o Município de Pirenópolis, que contém um dos pontos mais altos do Planalto Central, a Serra dos Pireneus, próximo ao paralelo 15.

     A cidade é conhecida pelos historiadores como berço da cultura goiana, pelos ambientalistas como berço das águas e pelos místicos como berço da Nova Era.

     Pirenópolis gera em seu útero uma incrível biodiversidade em espécimes vegetais, e suas várias nascentes de águas puras alimentam o Rio das Almas, que forma uma das principais bacias hidrográficas da América do Sul.

    A força desse rico patrimônio se revela em algumas das paisagens mais deslumbrantes do mundo, atraindo visitantes de todos os recantos.

     Nossa cidade oferece o atrativo ímpar de uma realidade multidimensional. É ao mesmo tempo um polo de ecoturismo, um centro histórico-cultural, uma oficina de arte e uma grande indústria de prazer. Pode-se praticar esportes radicais, mergulhar em águas puras, andar a cavalo, meditar no pico dos morros, participar de festas folclóricas ou simplesmente contemplar.

     Um sem-fim de trilhas levam a cachoeiras, corredeiras, piscinas naturais, vertentes, veredas, matas, mirantes e campos floridos. As paisagens moldam os morros com o encantador cerrado e seu horizonte sempre azul. Esse santuário natural constitui hoje um posto avançado para a prática do ecoturismo e do extrativismo, atividades que buscam promover o desenvolvimento sustentável da região. É assim que permanecem preservadas as águas puras das nascentes e as paisagens típicas do cerrado, com o poder curativo, ornamental e culinário de suas folhas, flores e frutos.

     Entre tantas trilhas que a natureza generosa da cidade oferece, uma vem sendo percorrida nos últimos anos por buscadores místicos que desejam uma convivência interior e exterior harmônica com a natureza. Afinal, um santuário ecológico é o melhor espaço para despertar o Ser Divino que habita em cada um de nós.

Joelma Maria de Sousa



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Adriano Curado