quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Parabéns Servidor Público


Hoje lembramos do servidor público com muita estima. Eu acredito que uma gestão é composta por pessoas determinadas à servir à população com trabalho ético e humano. Deixo meu reconhecimento e agradecimento ao servidor público municipal de Pirenópolis, que apóia e consolida nossa gestão. Vamos continuar investindo e valorizando esta classe que muito contribui com o desenvolvimento de Pirenópolis e região. 

Parabéns, servidores públicos!

Prefeito Nivaldo Melo

Novo integrante do Museu do Divino!


Querido mascarado aguardando nossos visitantes Emoticon wink

Caso você tenha algum objeto que é utilizado durante a Festa do Divino e fica ai na sua casa o ano todo guardado, porque não deixa-lo exposto no museu? Assim você contribui para mantermos nossa cultura viva o ano todo!!

Secretaria Municipal de Cultura

Caiu a palmeira


Caiu uma palmeira gigantesca na rua Aurora, e foi sorte que tenha tombado para o lado da rua e não das casas.


quinta-feira, 22 de outubro de 2015

O trânsito em Pirenópolis

Foto: www.agitapirenopolis.com.br
A prefeitura de Pirenópolis quer organizar o trânsito na cidade para aderir a municipalização e melhorar o atendimento aos moradores e aos turistas. Existe um planejamento e um estudo em andamento para organizar e adaptar ações na cidade, para isso, a Prefeitura abriu licitação e contratou uma empresa de Brasília que trabalha especificamente com projetos de urbanismo e tráfego. Para o secretário de Turismo, Planejamento Urbano e Desenvolvimento Econômico Sustentável, Sérgio Rady, este primeiro momento é de planejamento e adaptações. “Estamos fazendo pesquisas de opinião, fazemos reuniões periodicamente com a Polícia Militar, representantes da sociedade civil, empresários e a empresa contratada. Estamos organizando o trânsito, para ajustarmos as Leis, depois disso vamos montar a JARI, e a intensão é ter uma pasta para cuidar exclusivamente desta demanda.”

O propósito é incentivar o turista e o próprio morador a deixar o carro e caminhar. Algumas ruas podem ser fechadas somente para funcionar o comercio, não devendo haver nenhum tipo de tráfego com automóvel. Outras poderão ter somente um sentido, outras ainda não poderão servir mais como estacionamento nas laterais. Por enquanto nenhuma mudança foi efetuada, tudo passa por testes, e a Secretaria de Turismo, Planejamento Urbano e Desenvolvimento Econômico Sustentável está atenda a demanda e as reclamações. Depois da última operação, 12 de outubro, foi formulado uma pesquisa de opinião, questionários foram distribuídos em toda a cidade e enviados para algumas pessoas de fora da cidade para que a Secretaria possa trabalhar com dados.

No dia 23 de outubro houve uma reunião para uma possível reflexão da última operação de transito que aconteceu no feriado 12. Rômulo Bocelli, é arquiteto, é ele quem está ajudando a gestão municipal a reformular e planejar o trânsito em Pirenópolis. “Trabalhamos com projetos de urbanismo e tráfego, de primeira mão fizemos um levantamento do problema desde abril de 2015. Temos uma média de 30 filmes de finais de semana movimentados e nem tanto, de feriados, de dias da semana e com isso vamos identificando algumas situações, até chegarmos aqui, com propostas que podem melhorar o fluxo na cidade.”

Uma das ferramentas utilizada pelo Romulo na empresa para ajudar nestes estudos é o Drone e alguns outros simuladores que simulam tráfegos macro e micro, fluxo, operação, GPS de precisão para cadastrar o sistema viário existente e pegar dimensionamento, para saber como ele funciona, além disso, é utilizado contadores veiculares, para se trabalhar com números, dados. “Com todo este aparato é possível dimensionar e estudar para propor alternativas para melhorar o trânsito na cidade.”

Agora a expectativa é apresentar um projeto funcional de circulação, de pontos de distribuição, estacionamento. “É válido lembrar que os ‘bolsões’ de estacionamentos planejados para atender os turistas no último feriado do dia 12 não chegaram na sua capacidade máxima. Agora vamos identificar para fazermos as propostas para os dias normais e sugerir operações específicas para os finais de semana e feriados. Aqui por ser uma cidade histórica a própria regulamentação que olha pra isto diz que a velocidade é baixa e estimular a não circulação de veículos.”

Fonte site da Prefeitura Municipal de Pirenópolis

terça-feira, 20 de outubro de 2015

Doação para a biblioteca da APLAM

Vera Adelaide e sua mãe, escritora Vera Lopes de Siqueira

A escritora pirenopolina Vera Lopes de Siqueira há muitos anos se mudou para Anápolis, onde continuou a exercer o honroso ofício de professora. Depois que ficou viúva, foi morar com a filha Vera Adelaide em Brasília, local onde morreu em 2014.

Ocorre que foi em Anápolis que dona Vera escreveu a maioria de seus livros e é ali que ficou sua biblioteca desde que se mudou para o Distrito Federal. Ela era Membro Efetivo Fundador da Academia Pirenopolina de Letras, Artes e Música (APLAM), ocupante da Cadeira nº XVIII, cujo Patrono é seu pai, José Assuero de Siqueira. E ela manifestou o desejo de que seu arquivo pessoal fosse entregue à Academia.

Esta semana, como presidente da APLAM, fui procurado pelos herdeiros de dona Vera e eles entregaram aos meus cuidados todo o acervo da escritora. São aproximadamente mil exemplares de livros em bom estado de conservação, muitos deles obras raras, como História das Casas de Pirenópolis, de Jarbas Jayme. Há também alguns apontamentos inéditos, correspondências e objetos diversos.

Os herdeiros poderiam ter vendido os livros ou mesmo distribuído na família, mas optaram por cumprir o desejo de dona Vera. Por esse ato de desprendimento e altruísmo, agradeço a todos, principalmente a filha da escritora, Vera Adelaide, que muito se empenhou na conclusão da doação.

Agora resta catalogar todos os exemplares e depois encontrar um local para disponibilizá-lo para a população. A nossa sede localizada na Rua Direita, nº 43, Centro Histórico, que é um anexo da Secretária Municipal da Educação, infelizmente não comporta tanto livro.

Estamos abertos a sugestões.

                                    Adriano Curado

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

É tempo de transição

Como é lindo o cerrado entre os meses de agosto, setembro e outubro! O fogo chamuscou o tronco dos ipês e agora o negro do borralho com o colorido das flores criam um contraste poético. Ainda não choveu e em alguns dias há fumaça que encobre o infinito. Mas na maioria das vezes é sob um céu azul que caminhamos.

Só há por aqui duas estações bem definidas: a da seca e a das águas. Nada mais. Essa história de quatro estações não se nota nas bandas do Brasil Central.

Mas é também tempo de transição. Não há mais o frio seco e cortante, só que esperamos ansiosos pela chuva. Estamos numa espécie de limbo, no aguardo da definição de como será o mês das águas, se teremos fartura ou desertos. Antigamente não havia tal preocupação, a chuva vinha religiosamente do mês de setembro adiante. Depois foi amiudando, até que mudou tudo e quase não chove mais. Dizem que é consequência do aquecimento global, mas disso não entendo. Só sei que olho todos os dias pela minha janela no aguardo dos primeiros pingo de vida.

Adriano Curado

Imagens aleatórias










quarta-feira, 14 de outubro de 2015

A Flipiri e José J. Veiga

 A 7ª edição da Festa Literária de Pirenópolis (FLIPIRI), que acontece entre os dias 28 de outubro e 01 de novembro, irá homenagear o escritor José J. Veiga.

Conheça José J. Veiga

José J. Veiga é um dos principais nomes do realismo mágico brasileiro. E para comemorar o seu centenário, a Companhia das Letras relançou em fevereiro a sua obra “Os cavalinhos de Platiplanto”. O livro foi lançado em 1959 e ganhou o Prêmio Fábio Prado.

Veiga nasceu numa fazenda em Corumbá de Goiás e aos 20 anos mudou-se para o Rio de Janeiro, para cursar a Faculdade Nacional de Direito. Trabalhou como representante de laboratório, depois como locutor da Rádio Guanabara. Entre 1945 e 1949, esteve em Londres na função de comentarista e tradutor de programas para o Brasil na BBC.

Ao regressar, em 1950, trabalhou como jornalista em O GLOBO e na Tribuna da Imprensa.  O trabalho da escrita foi consagrado e reconhecido por leitores e crítica também pela abordagem político-social contida em sua obra, isso no período da ditadura militar.

O goiano ainda traduziu grandes nomes da literatura mundial, como Ernest Hemingway, e seus livros foram publicados em Portugal, Espanha, México, Suécia, Inglaterra, Noruega e Dinamarca, além dos Estados Unidos, pela Knopf. Recebeu o Prêmio Machado de Assis pelo conjunto de sua obra poucos anos antes da sua morte, em 1999.

Além de “Os Cavalinhos de Platiplanto”, a Companhia das Letras relançou também no começo do ano “A hora dos ruminantes”, que conta a história da pequena cidade de Manarairema, que vê a sua rotina alterada por acontecimentos inexplicáveis.

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Serenata


Serenata em comemoraçao aos 288 anos de Pirenópolis em homenagem ao casal Ita e Alaor. Foi linda! Obrigada a todos que colaboraram. Me deu tanta saudades de pessoas que já se foram mas ao mesmo tempo fiquei feliz de estar ali entre amigos, cantando, dando risadas. Uma delícia.





quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Os 288 anos de Pirenópolis


 Há 288 anos, no dia 7 de outubro de 1727, foi fundado o arraial de Meia Ponte pelo bandeirante português Manoel Rodrigues Tomar, às margens do rio das Almas, no local onde Urbano do Couto Menezes descobrira as minas de Nossa Senhora do Rosário de Meia Ponte. Era possivelmente um dia chuvoso, porque as estações ficavam bem definidas naquele tempo, e a região se tornou movimentada com a chegada cada vez maior de negros africanos escravizados.


Logo começaram a levantar a Matriz e alguns casarões já apareciam ao seu redor. Enquanto isso, movimentavam-se os ricos e influentes empresários do garimpo para registrar as datas minerais, documentos que lhes concedia autorização da coroa portuguesa para extrair o ouro.


A região do garimpo era local de grandes conflitos e desavenças, como não poderia ser diferente. Crimes ocorriam à luz do dia e a vida valia bem pouco. E falamos, obviamente, da vida dos brancos livres, porque escravo era considerado “coisa” e sua morte contabilizada apenas como prejuízo.


Com o tempo, Meia Ponte se tornou um importante centro urbano, a extensão de suas terras dividiu a região dos Goiases em duas. A do sul pertencia a Meia Ponte e a do norte, a Vila Boa (Cidade de Goiás). A rivalidade entre as duas se estendeu por muitos anos.


Após o declínio do ouro, floresceu o comércio e a agricultura, sucesso devido à sua localização ser cruzamento de caminhos. Também se destacou no século XIX como o Berço da Música Goiana, graça ao surgimento de grandes músicos e corporações musicais, assim como Berço da Imprensa Goiana, por conta da criação do primeiro jornal do Centro-Oeste (Matutina Meiapontense).


Meia Ponte mudou o nome para Pirenópolis em 1890, no meu entendimento desnecessariamente, e ficou isolada durante o século XIX e parte do XX, até que a construção de Brasília mudou seu conceito, e de cidade histórica passou a turística.



Que desafios ainda esperam as Minas de Nossa Senhora do Rosário de Meia Ponte? E como conseguiremos resolvê-los? São perguntas que só o tempo saberá responder.

Adriano Curado