domingo, 28 de fevereiro de 2016

Homenagem a Totozão


Sinônimo de PAZ e AMOR , simplifica a personalidade do Senhor, querido vôpai...
'Totozão' como assim gostava de ser chamado, passou por esse mundo iluminando a vida dos que puderam ter o privilégio de estar ao seu lado, partilhando do seus momentos dias magníficos...
Obrigado por me ensinar a sentir AMOR...
Obrigado por me ajudar encontrar a PAZ em alguns momentos difíceis, por isso digo com coração partido, porém em PAZ:
VÁ EM PAZ; meu querido guerreiro Vôpai♡.

Sabrina Godinho Pereira

Palmeiras de Goiás

Heróis da resistência. Os últimos casarões da velha Palmeiras de Goiás. A modernidade destruiu a cidade.




quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

“Manifestações culturais e a identidade de um povo.” Parte I: “Festa do Divino do Estado de Goiás.” Patrimônio Imaterial Brasileiro/Patrimônio Cultural da Humanidade

Um Folguedo capaz de movimentar o real e o imaginário das comunidades


Aproxima-se a realização dos festejos do Divino Espírito Santo com os complementos que compõem essa tradicional festa. Um Folguedo capaz de movimentar o real e o imaginário das comunidades, impulsionar a economia, unir pensamentos. Contagia, por si só!

Iniciamos essa matéria com um apelo, uma petição pública ao Iphan/Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, na pessoa da senhora superintendente Salma Saddi, seguindo o exemplo do Estado do Pará que Registrou o “Carimbó” como Patrimônio Imaterial Brasileiro. Registre a “Festa do Divino”: todas as festas do Divino Espírito Santo, com seus complementos, realizadas no estado de Goiás, como Patrimônio Imaterial Brasileiro/ Patrimônio Cultural da Humanidade.

Sugerimos a ampliação do “Registro da Festa de Pirenópolis” a todas as demais. Acredito que todos os lugares que mantêm essa tradição se desdobrarão na elaboração do INRC. Estado e municípios firmarão parcerias, concretas, na manutenção e na vitalidade dos saberes de cada um.

A Associação dos Amigos de Santa Cruz está com o Projeto/INRC elaborado; pronto a ser executado, bastando buscar a parceria de uma Instituição de ensino superior; apoio logístico da prefeitura municipal com recursos para execução.

Iniciamos essa matéria apresentando o Posfácio do livro da professora drª Maria Cristina Bonetti. Uma das inúmeras referências sobre a importância dos saberes como identificação de um povo. Há vários livros a serem consultados; várias teses, dissertações…

Recebi o convite da professora, drª Maria Cristina Bonetti para fazer o posfácio de seu livro como uma honra e, ao mesmo tempo, como um imenso desafio, pois, tecer comentários pertinentes à obra, de extraordinária amplitude, constitui uma tarefa importante.



Um livro, cujo eixo teórico e desenvolvimento versam sobre o papel da contradança no ritual de Pentecostes nas cidades de Pirenópolis e Santa Cruz de Goiás. Em uma linguagem singular e, ao mesmo tempo acadêmica, nos leva a uma viagem ao mundo das manifestações culturais, com recorte sobre as danças sagradas.

Apresenta, poeticamente, a mobilidade das manifestações culturais que por diversas vezes entram em estado de divergência entre o vivido e o pensado; entre o real e o ideal pela visível preocupação de alguns atores e/ou grupos em modificar, incluir ou destituir símbolos, ritos, ritmos com o intuito de “sair da mesmice” e “modernizar” para atender a demanda da “sociedade líquida” com seus valores efêmeros que transita em busca do novo, do espetacular, do exótico.

Uma profunda leitura sobre as potencialidades e fragilidades sociais e as mudanças decorrentes das interferências internas e/ou externas. Pirenópolis e Santa Cruz de Goiás, duas cidades históricas, do período aurífero: municípios importantes dentro da historiografia goiana!



Apesar da aculturação que busca homogeneizar as culturas, a fim de controlar as nações do mundo com as doutrinas capitalistas; apesar do “relógio mercador” controlador da sociedade atual; apesar da tentativa de feudalização da cultura (um bem que é de todos) estas cidades e outras relacionadas no estudo da autora, mantêm viva a memória que garante a vida das expressões culturais locais, capazes de construir, reconstruir, constituir e reconstituir a Identidade de um povo que se define na exaltação das diferenças; nas particularidades e singularidades de cada grupo/comunidade. Uma confirmação recorrente.

Quando se ouve falar em uma determinada manifestação cultural, imediatamente, desfila no imaginário o espaço que a detém; é esse o mote do magnifico trabalho apresentado pela professora drª Maria Cristina Bonetti.

Um livro que mostra as nuances da economia, da sociedade e da Identidade Cultural dos municípios de Pirenópolis e Santa Cruz de Goiás, por intermédio de suas culturas, principalmente, a contradança com seus mitos, símbolos, ritmos, conjunto de conhecimentos e comportamentos.

Segundo a autora, Pirenópolis acompanhou a modernidade e se deixou conduzir pela maré que chegou e incidiu diretamente na economia do município, tendo na cultura a inspiração para fomentar o turismo, gerar emprego e renda. Uma mobilidade identitária que caminha ao lado do progresso e desenvolvimento do município. Nessa nova estrutura foi abolida a contradança, que em tempos de antanho era desenvolvida com “aproximações” aos “sotaques” das contradanças de Santa Cruz de Goiás e Poconé/MT. Tudo dependia das possibilidades do Imperador que era a pessoa responsável pela organização da Festa do Divino, ocasião em que se apresentava a contradança.


Em Santa Cruz de Goiás, de acordo com pessoas entrevistadas pela autora, ainda, acontece a contradança, de forma singela, embora não mais “como antigamente” quando a comunidade se desdobrava para organizar, reunir vestimentas (roupas e acessórios). A partir do momento que o poder público se tornou “dono”, provedor da cultura, tudo mudou e os indivíduos que compõem os grupos culturais não mais carregam aquela simbologia. Apenas, participam; embora, ainda haja quem tenha realmente interesse na continuidade. Nunca houve um espaço adequado às apresentações. Mesmo assim, a contradança permanece e encanta juntamente à cavalhada, em Santa Cruz, desde 1816.

Drª Maria Cristina Bonetti esboça, brevemente, a História de Goiás com as nuances da cultura popular, da cultura das elites, o modo de ver o passado. Expande os resultados de seus estudos para conhecimento de todos. Ao fazer o trabalho de campo penetrou o cotidiano das cidades estudadas e percebeu como é conduzida cada realidade relacionada à cultura de cada grupo/comunidade.

Nesse intercâmbio de estudos dentro do misterioso e fascinante mundo da dança sagrada, a autora, partícipe do Movimento Cultural Brasileiro, numa linguagem enigmática, aflorando as ideias singulares, registra em seu livro “Contradança: Ritual e Festa de um Povo” o desvairado vai e vem da cultura com problemas recorrentes a serem resolvidos e os murmúrios leves de ícones das culturas locais que clamam pela salvaguarda e permanência dos saberes.

Por intermédio deste e de tantos outros tantos outros trabalhos, acadêmicos ou não, relacionados ao campo dos saberes, buscamos o “Reconhecimento” das manifestações culturais e religiosas aglutinadas aos festejos do “Divino Espírito Santo” em Goiás.

Iniciamos desde já a Campanha para Registro da “Festa do Divino do Estado de Goiás/Patrimônio Cultural da Humanidade” / “Patrimônio Imaterial Brasileiro”. Ou quiçá o Registro das festejos do Divino do Centro-Oeste.

Aparecida Teixeira de Fátima Paraguassú, historiadora, pós-graduada em Docência Universitária; poetisa, musicista, escritora… Titular/Representante, região Centro-Oeste, no Colegiado Nacional de Culturas Populares/ Conselho Nacional de Política Cultural; ex-presidente e atual secretária da Associação dos Amigos de Santa Cruz; acadêmica/Academia Aparecidense de Letras; acadêmica/membro/ fundador da Academia de Letras do Brasil/Seccional DF e Seccional Santa Cruz de Goiás; idealizadora da Iniciativa “Viver e Reviver Santa Cruz de Goiás”; “Viva e Reviva Santa Cruz”. Mantenedora do portal www.santacruzdegoias.net; correio eletrônico: paraguassu.fatima@gmail.com e fatipar@hotmail.com

Matéria publicada no jornal Diário da Manhã do dia 25/02/2016, Caderno Opinião Pública, p. 3.


quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Comunicado de Zezé di Camargo e Luciano

"Não foi com indiferença que Zezé Di Camargo e Luciano, ainda emocionados pela grande homenagem prestada pela Imperatriz Leopoldinense na Sapucaí, tomaram conhecimento de equivocadas publicações sobre a fonte dos recursos que proporcionaram aquele inesquecível momento com o pai, seu Francisco Camargo, e família.

Antes de mais nada, convém deixar claro, sem rodeios: o desfile da Imperatriz em tributo à dupla e à Pirenópolis, cenário de seu Francisco Camargo e dos filhos ali nascidos e criados, grandioso culto ao que há de mais genuíno e brasileiro nessa terra, não recebeu um só centavo de verba pública, seja do governo de Goiás ou do município de Pirenópolis, seja de qualquer outra ordem pública.

Iniciativa da escola de samba, a festa em questão se viabilizou pelo investimento de patrocinadores da Imperatriz e da própria dupla, marcas que ostentam o sucesso e todo o empenho de Zezé e Luciano Brasil afora.

Como disse Luciano, em nome de todos os Camargo, “a Imperatriz Leopoldinense não levou o título de campeã, mas passou a mais bela mensagem que a Apoteose do Samba pode presenciar. A minha família, feita em barro, provando o que Isaías (64:8) falou: ‘Contudo, Senhor, tu és o nosso pai. Nós somos o barro. Tu és o oleiro. Todos nós somos obras das tuas mãos’”

Por isso, e até pelo que as palavras não alcançam na definição do que representou essa homenagem para a família Camargo, é de bom tom que acusações levianas se façam checar com cuidado, com o respeito que essa história merece, antes de serem proferidas irresponsavelmente, como foram.

A sorte é que nada pode apagar a memória do filme que a Sapucaí registrou, sob o testemunho de um público caloroso e sempre muito digno dessa trajetória construída por ‘Seu’ Francisco e todos os seus filhos."

Nota pública da assessoria da dupla Zezé di Camargo e Luciano publicada dia 17/02/2016.

Inscrições abertas para segunda edição do PirenópolisDoc

Festival de Documentário Brasileiro promove um encontro de produções documentais de todo Brasil no Centro-Oeste; inscrições estão abertas até o dia 01 de abril 
Uma verdadeira reunião para se discutir, conhecer e impulsionar o documentário produzido em todo o País. Em sua segunda edição, o PirenópolisDoc promove durante os dias 03 a 07 de agosto uma mostra de produções documentais em Pirenópolis, cidade histórica de Goiás. As inscrições são gratuitas e estão abertas até o dia 01 de abril através do site www.pirenopolisdoc.com.br.
doc
Promovido pela Violeta Filmes e Maricota Produções, podem ser inscritos filmes e vídeos documentários realizados no Brasil ou em co-produção entre Brasil e outro(s) país(es), finalizados a partir de janeiro de 2015. O PirenópolisDoc abarca duas categorias em seu processo de seleção: competição de documentários de longa ou média-metragem (a partir de 31min) e competição de documentários de curta-metragem (até 30min).
Ainda sobre o regulamento, podem ser inscritos documentários sobre qualquer tema, produzidos em qualquer formato, incluindo vídeos feitos por câmeras de celulares, câmeras digitais e em película 16 mm e 35 milímetros. O festival tem como proposta estimular o pensamento crítico e gerar discussões sobre o gênero cinematográfico.
Pirenópolis (crédito Wagner Araújo (2))
Além da exibição dos filmes, o evento ainda promove debates, bate-papos e cursos. De acordo com a coordenadora do PirenópolisDoc, Fabiana Assis, o festival é uma oportunidade para estimular a reflexão sobre o documentário. “A ideia é que o festival possa fazer um mapeamento dessa produção. Descobrir onde estão os filmes sobre diversos temas que tratam da realidade brasileira através do recurso audiovisual”, reitera. 
Durante quatro dias uma reunião de cineastas, produtores culturais, amantes e cinéfilos se reuniram no Cine Pireneus para discutir e conhecer documentários produzidos em todo o País. Em sua primeira edição, em 2015, o PirenópolisDoc exibiu mais de 30 filmes e realizou homenagens a grandes nomes do cinema, a exemplo do Vladimir Carvalho.
Cidade de Pirenópolis (2)
Um cinema em Art Déco
Considerado por muitos como um dos prédios mais bonitos da cidade de Pirenópolis, o Cine Pireneus encontra-se na Rua Direita, próxima à Igreja Matriz de Nossa Senhora do Rosário. O cinema foi construído em 1929, pelo padre Santiago Uchôa, em estilo neoclássico. Em 1936 sofreu uma reforma e sua fachada foi alterada para o estilo “Art Decó”. Hoje funciona para diferentes manifestações culturais.
O Pirenópolis.Doc é realizado através do Fundo Estadual de Cultura.
Pirenópolis (crédito Wagner Araújo (3))
PIRENÓPOLIS.DOC
Data: 03 a 07 de agosto
Local: Cine Pireneus (Pirenópolis)
Inscrições gratuitas: www.pirenopolisdoc.com.brInscrições abertas até o dia 01 de abril
Regulamento: (link regulamento)
Mídias sociais:Facebook: www.facebook.com/pirenopolis.doc.festivalInstagram: @pirenopolis.doc
Imprensa:Clenon Ferreira (Agência Cajá) – 62 81143545
Violeta Filmes – 62 3945 0936
Pirenópolis (crédito Wagner Araújo (1))Pirenópolis (crédito Wagner Araújo (4))Pirenópolis (crédito Wagner Araújo (1))

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

A bela moça triste

Pintura de Gianni Strino
No amplo solar da família, todas as tardes a herdeira do Comendador caminhava de cabeça baixa, olhos fixos no assoalho de tábuas, passos lentos de desânimo. E o motivo de tamanho desalento não podia ser outro: um casamento arranjado. Ela era bela. Muito bela. Chamava-se Mariana, tinha 16 anos, era pianista e bordadeira, falava francês e declamava Shakespeare. Tudo como convinha a uma moça casadoira.

Quando passou, a barra do seu vestido roçou no rosto de Joana, uma escrava da mesma idade que ela e igualmente com um drama parecido. Só que para a escrava era ainda pior, pois sangrara recentemente e se tornara mulher, e agora seria destinada à ala de reprodução da fazenda para engravidar e dar mais rendimentos ao Comendador.

Num domingo, quando o capelão foi celebrar missa na capela da fazenda, Mariana expôs em confessionário para ele seus temores. Ele a ouviu em silêncio e ao final lhe disse para ter calma, pois Deus poderia se sensibilizar com suas lágrimas e alterar repentinamente todo o curso daquela história. Quando chegou a vez de Joana se confessar, e essa era das poucas ocasiões em que brancos e negros se igualavam, o religioso lhe disse as mesmas palavras.

Passou o tempo, as duas jovens continuaram muitos próximas, embora nunca se vissem. Mariana porque estava sempre absorta em seus devaneios. Joana por lhe ser terminantemente proibido olhar para os brancos sem consentimento.

Ocorre que o destino às vezes nos leva para distante do rumo planejado. A vida segue pelo leito estreito da história previamente traçada mas um desvio nos embica para outras paragens. E assim aconteceu naquela fazenda. Certa manhã, inesperadamente, o Comendador sofreu um mal súbito do coração e morreu. Neste momento, o destino de todos ali sofreu grande alteração. Sem condições de tocar a fazenda sozinha, a viúva vendeu tudo, inclusive os escravos, e se mudou com Mariana para a cidade. Só levou mesmo a jovem Joana para servir nas prendas domésticas.

Foi a primeira vez que as duas moças sorriram.

Adriano Curado

Conto resumido extraído do livro O tapuia que não falava português.

Acidente no Centro Histórico


Na tarde de ontem, 16/02/2016, uma máquina pesada, pá-carregadeira de muitas toneladas, descia pela rua do Rosário quando, para se desviar de um veículo, foi direcionada para o velho casarão que pertenceu a João Basílio de Oliveira, hoje sede das Centrais Elétricas de Goiás (CELG).

Felizmente ninguém se machucou, mas vê-se claramente pelas fotos que a estrutura do prédio foi bem atingida, uma vez que abalou a viga de aroeira.

Adriano Curado




sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Procuram-se descendentes de Cisalpino Jaime


PROCURAM-SE DESCENDENTES DE CISALPINO JAIME - RIBEIRÃO PRETO, SÃO PAULO E RIO DE JANEIRO. DA DESCENDÊNCIA DO CORONEL JOÃO GONZAGA JAYME JÚNIOR.

N.18) CISALPINO JAYME (n. 20/11/1896 - f. 27/04/1978). Natural de Pirenópolis-GO, casou, em Ribeirão Preto, SP, com IDA BISAGNI (n. 05/08/1909; f. 16/02/1983), natural de Macuco, Rio de Janeiro, filha dos italianos João Bisagni e Maria Bisagni. Foi construtor de casas, agricultor e cocheiro. Teve seis filhos: Anita, Alarico, Benedita, José, Guaracy e Roberto.

Há alguns meses, a prima Magaly Jayme Almeida, neta de Cisalpino, gentilmente, fez essa montagem, conclamando seus parentes próximos a responderem o questionário referente ao clã de Cisalpino.

Além disso, por facebook ou por telefone, coletei os dados de seu pai, ALARICO JAYME e de seus descendentes.

Graças a ela, a prima Mariangela Da Costa Teixeira, também neta de Cisalpino, enviou-me quase todas as informações do sub-clã de sua mãe BENEDICTA JAYME DA COSTA TEIXEIRA.

Faltam os dados dos descendentes dos filhos de Cisalpino, ANITA JAYME, JOSÉ JAYME, Roberto Jayme e GUARACYR JAYME.

Devido ao pouco tempo que ainda tenho, antes de fechar o livro, solicito aos parentes que me mandem TELEFONE FIXO, preferencialmente, dos descendentes dessa linhagem.

Estou tendo dificuldades em contatar esses parentes.

Aguardo indicações o facebook e FONE FIXO.

Obrigado.

Nilson Jaime

Bom final de semana


Boa tarde Pirenópolis!

Com esta linda imagem aérea da nossa querida cidade, venho desejar a todos, bom fim de semana!

*DEUS SEJA LOUVADO*

Nivaldo Melo

Foto: Imagens Aéreas - Pimenta Voadora

Aniversariante


Hoje comemorando os 77 anos de nossa querida Vovó Mercedes e agradecendo a Deus pelo dom da sua vida, inteiramente dedicada a família, com muito amor❤ Que o Senhor Nosso Deus lhe conceda muita paz, saúde e muitos e muitos anos de vida!

Dr. Jefferson Jayme

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Venha descobrir e apreciar as maravilhas que esta linda cidade pode mostrar!

Pirenópolis, carinhosamente chamada de Piri por seus moradores e visitantes, está a apenas 150 km de Brasília e 120 km de Goiânia, com acesso por ótimas estradas. Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – guarda os encantos da vida do interior e convida seus visitantes a conhecer e interagir com suas construções coloniais e fazendas, com sua rica e farta gastronomia, com seus santuários ecológicos e com sua gente cordial e hospitaleira. Seus visitantes são surpreendidos por serviços turísticos de alta qualidade e por iniciativas culturais, ambientais e sociais que fervilham entre moradores – novos e antigos – que brindam a diversidade, qualidade de vida e contribuem para conservação do Cerrado.

Pirenópolis tem um charme irresistível e conseguiu uma posição privilegiada ao desenvolver turismo de qualidade com entretenimento diversificado. Aqui convivem harmoniosamente manifestações tradicionais como a Festa do Divino e Cavalhadas e as mais vanguardistas propostas de vida sustentável.

As charmosas e aconchegantes pousadas de Pirenópolis oferecem serviços de nível internacional sem perder a tradicional hospitalidade da região.

Seus eventos já estão consolidados no circuito cultural, como o Festival Gastronômico, Festival de Fotografia e Festival de Jazz. Além disso, seus espaços para congressos, convenções e encontros empresariais atendem às necessidades de eventos dos mais variados portes, complementados por serviços de ótima qualidade.

O turismo de natureza tem destaque por suas cachoeiras incríveis que ajudam a compor um cenário que oferece opções de turismo de sol e praia em pleno interior do Brasil, além de inesquecíveis e seguras atividades de turismo de aventura, acessíveis a visitantes de todas as idades.

A gastronomia é um espetáculo a parte, pois aqui a farta e tradicional culinária goiana está lado a lado com as mais novas tendências da gastronomia nacional e internacional, revelando a experiência e a criatividade dos inúmeros chefs que encantam seus visitantes com pratos saborosos e inovadores.

Considerada o berço da cultura goiana, Pirenópolis inspira artistas e artesãos locais e atrai talentos consagrados que buscam contato com a natureza e qualidade de vida para desenvolver seus trabalhos. O resultado são artesanatos autênticos, de primeira qualidade, como jóias de prata, peças de cerâmica artesanal, tecelagem, peças de madeira, máscaras, etc.

Este catálogo apresenta os melhores serviços turísticos disponíveis, bem como a riqueza natural e diversidade cultural que tornam Pirenópolis um local único e um destino de excelente qualidade. Consulte as informações do catálogo e entre em contato com nossos parceiros para organizar sua visita.

Você é muito bem vindo a Piri.

Alessandra Schneider
 
História

Pirenópolis é um município histórico, sendo um dos primeiros do estado de Goiás, fundada com o nome de Minas de Nossa Senhora do Rosário Meia Ponte pelo português minerador Manoel Rodrigues Tomar.

As minas foram descobertas pelo bandeirante Amaro Leite, porém foi entregue aos portugueses por Urbano do Couto Menezes, companheiro de Bartolomeu Bueno da Silva, o Anhanguera Filho, na primeira metade do século XVIII.

Segundo a tradição local, o arraial foi fundado em 7 de outubro de 1727. Foi importante centro urbano dos séculos XVIII e XIX, com mineração de ouro, comércio e agricultura, em especial a produção de algodão para exportação no século XIX.

Ainda no século XIX, com o nome de cidade de Meia Ponte, destacou-se como o berço da música goiana, graça ao surgimento de grandes maestros, bem como berço da imprensa em Goiás, já que ali nasceu o primeiro jornal do Centro Oeste, denominado Matutina Meiapontense.

Em 1890, mudou seu nome para Pirenópolis, o município dos Pireneus, nome dado a serra que a circunda. Ficou isolada durante grande parte do século XX e redescoberta da década de 1970, com a vinda da capital Brasília para o Centro Oeste. Hoje, é famosa pelo turismo e pela produção do quartzito, a Pedra de Pirenópolis.

Cachoeira do Abade

Cachoeira do Abade - Foto: Marcelo Sacco
  • Acesso pela estrada para o Parque dos Pireneus. Fica a 17 quilômetros do Centro, sendo 11 km de terra.
  • (62) 8145-9597 (Telefone)


Há duas maneiras de aproveitar o passeio até a Cachoeira do Abade, em Pirenópolis (GO).
Uma delas (R$ 15) é ir direto à Cachoeira do Abade, com poço para banho e prainha, e à do Canyon (7 m), com poço grande e fundo. A outra é percorrer a trilha de 2,5 km com mirantes, corredeiras leves, um poço e, para finalizar, uma ponte suspensa (R$ 30; o ingresso também dá direito a visitar as cachoeiras).

Fonte http://viajeaqui.abril.com.br/estabelecimentos/br-go-pirenopolis-atracao-cachoeira-do-abade-001

Rádio Meia Ponte


Inauguração do estúdio da Associação Radio Clube e Jornal Meia Ponte, 87,9 FM, a primeira Comunitaria do Estado de Goiás e 2ª do Brasil. Em dezembro de 2001.

A emissora funciona até hoje, sempre com a participação popular e com os mais variados programas - entrevistas, modão de viola ao vivo, culinária, transmissão de futebol etc.

Uma particularidade interessante é que o pirenopolino, para diferenciar a emissora do aparelho de rádio, começou a chamá-la de "a rádia". Essa nome pegou e continua a ser usada até os dias atuais.

Adriano Curado

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Quarta-feira de Cinzas

Passada a euforia das folias do Carnaval, a comunidade católica entra na Quaresma, e seu primeiro dia é a Quarta-feira de Cinzas. O ato de receber as cinzas na testa é um símbolo para a reflexão sobre o dever da conversão, da mudança de vida, recordando a passageira, transitória, efêmera fragilidade da vida humana, sujeita à morte. A Quarta-feira de Cinzas se dá 46 dias antes da Páscoa, que por sua vez ocorre 50 dias antes da Festa de Pentecostes (Festa do Divino).

A entrada na Quaresma é um momento de reflexão e de busca do propósito de mudanças espirituais. Na Quarta-feira de Cinzas são celebradas missas e ao final os fieis presentes recebem a bênção com cinzas. O padre celebrante faz a cruz na testa, simbolicamente uma lembrança cristã, e ali ela tem que ficar até o pôr do sol sem ser levada.

Em meus passados tempos de menino, a Quaresma era ocasião de penitências e limitações. As contendas que eu porventura tivesse com minhã irmã e meus primos, e sempre as havia, eram guardadas num cantinho secreto da mente, até que adviesse o redentor Sábado da Aleluia. A gente dizia: por aquele motivo tal, foi tirar a aleluia em você. Hoje sei que está tudo bem diferente, até bailes fazem na Quaresma, algo inimaginável naqueles velhos tempos.

Adriano Curado


sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

A festa do Entrudo


As mais antigas cidades goianas, como Vila Boa, Corumbá, Meia Ponte, conheceram uma festa de Carnaval que era ao mesmo tempo divertida mas violenta. Seu nome era Entrudo, uma velha tradição portuguesa que nos foi passada pelos colonizadores. Nas cidades goianas, esse folguedo consistia em sair pelas ruas munidos de cabacinha de cheiro, que eram bolas de cera com perfume dentro, e jogá-las em quem encontrassem pela frente. Se apelasse era pior.



Carnaval na Cidade de Goiás na década de 1930.

Mas havia também blocos organizados de foliões fantasiadas e nos salões ornamentados se dançava ao som duma orquestra, que tocava as marchinhas de sucesso no rádio.


Entrudo, quadro de Debret, 1823.

Nessa época, a compenetrada família goiana deixava de lado a vergonha e o acanhamento e todos, de coronéis a capatazes, se confraternizavam nesse espírito de brincadeiras.


O maior incentivador do Entrudo era o próprio imperador D. Pedro II, que abriu mão do protocolo de respeito e se deixava ensopar pelos próprios criados, durante o período do Carnaval.


Entrudo em Corumbá na década de 1940.

A essência do Entrudo continua viva na alma goiana. Basta ver o resgate da tradição através do concurso de marchinhas da Cidade de Goiás, que estimula a produção intelectual e premia os mais talentosos.


Entrudo, quadro de Augustus Earle, 1822.

Em Pirenópolis já tivemos grandes festas de Carnaval em clubes. Havia um salão localizado ao lado do prédio do Cine-teatro Pireneus, chamado Salão Azul, onde ocorriam grandes festas carnavalescas ao som de orquestras e ao sabor do lança-perfume. 


O prédio em primeiro plano era o Salão Azul

Também na antiga sede do Praia Clube, onde hoje está o Fórum, por muitos anos se dançou Carnaval. Eu me lembro que havia a matinê das crianças e a gente pulava até afrouxar. À noite íamos dormir e nossos pais caiam na folia em outros lugares.


Entrudo em Corumbá na década de 1940.

Fonte:
- ARAÚJO, Rita de Cássia Barbosa de. Festas: máscaras do tempo. entrudo, mascarada e frevo no carnaval do Recife. Recife: Fundação de Cultura Cidade do Recife, 1996.
- FERREIRA, Felipe. O livro de ouro do carnaval brasileiro. Rio de Janeiro: Ediouro, 2005.
- MORAES, Eneida de. História do carnaval carioca. Rio de Janeiro: Record, 1987.
Adriano Curado







Minha homenagem a Babé!


E foi por esta cidade motivo de medo, de zombarias e serviu de instrumento para amedrontar as crianças. Andou assim por Pirenópolis sabe-se lá por quanto tempo. E sabe-se se lá, também, por quantas privações passou em sua difícil peregrinação. 

Mas você, Babé, venceu. Venceu a vida e a difícil prova que lhe foi dada. Maltrapilha de cheiro forte, sua passagem por este pedacinho da crosta terrestre, a que chamamos carinhosamente de Pirenópolis,  deixou saudade. As pessoas que um dia tiveram medo de você hoje reconhecem que tudo não passou de fantasia. Na verdade, era você que tinha medo de nós, gente que não soube entender que em verdade você era gente como a gente. 

E hoje, aí de cima, já livre da difícil tarefa que pegou como cruz aqui na terra e com perfeito entendimento de sua missão cumprida, uma lágrima sua desceu do céu e abençoou a cidade que um dia foi sua morada. 

Obrigado, Babé, a minha infância jamais vai lhe esquecer.

Texto de autoria de Alencar Camargo Oliveira

Santa Dica em evidência


Foto histórica da família Goulão


Esta é uma fotografia histórica da família Goulão e foi tirada no casarão que hoje pertence ao dr. Olímpio Jayme. Na imagem aparecem Eugênia (de saia branca), Benjamin Goulão e Titina (de saia azul). Está datada de junho de 1972.

Rua das Flores (poema)


Nas suas casas antigas e belas,
Somente nessas fotos preservadas,
Moram agora as lembranças daquelas,
Pessoas por nós reverenciadas.

A professora devota e tão brava,
O sapateiro, bom clarinetista,
A quitandeira chamada Sá Eva,
O açougueiro e Juquinha, o cronista.

A rua tortuosa beijava o rio,
Onde a velha cidade se banhava,
A igreja por sobre a casa espiando.

E, d'outro lado, no Largo vazio,
A casuarina o mar bravio imitava,
Quando o forte vento ia lhe acariciando.

Ramir Curado

Pirenópolis por Arnaldo Lobato


Na visão do grande artista das lentes fotográficas, Arnaldo Lobato, podemos passear por uma Pirenópolis diferenciada, que tem realçadas suas cores e seus contornos. Com um olho “clínico” fabuloso para detectar nuances que passariam despercebidas por um individuo comum, ele é capaz de resolver o problema da luz e nos dar a imagem perfeita. As fotografias foram publicadas na internet pelo fotógrafo.









Fotografias de Arnaldo Lobato