sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

Carnaval: blocos na rua



Mesmo com o Carnaval cancelado pela Prefeitura Municipal por falta de recursos, alguns comerciantes e a população se mobilizaram para que alguns blocos possam sair em passeata pelas ruas históricas da cidade 

A melhor sugestão, no meu entendimento, é o Bloco Catolé, uma analogia a um antigo grupo de mascarados das Cavalhadas. Ele vai para a rua sábado e segunda-feira, a partir das 20 horas. A concentração será no Café Pitoresco, na Travessa Rua Barbosa ou Beco do Amphilóphio, às 19 horas. O Catolé será acompanhado pelos músicos da Banda Fênix, que tocarão as tradicionais marchinhas.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

O aventureiro sem noção

Essa mania que Fernando tinha de sempre sair sozinho mato afora, sem dizer a ninguém onde ia, era um perigoso meio de se expor ao desconhecido. E não adiantava argumentar com ele. Seus colegas no trabalho, seus familiares, os amigos, enfim, todo mundo já tinha avisado. Eles desconversava, inventava mil desculpas e quando a prensa apertava, jurava que só se aventuraria dali em diante acompanhado. Mas era chegar um feriado emendado e lá ia o aventureiro nalguma nova aventura solitária. Certo dia alguém indagou a ele o porquê de não gostar de companhia nessas andanças e ele respondeu que o silêncio era o que mais apreciava nesta vida, seu vinho de rótulo raro, o encontro com a essência da alma.

Fato é que, chegado o Carnaval, Fernando arrumou as tralhas na mochila e se foi para uma mata escura e cerrada no Planalto Centro do Brasil. Como era costume, ninguém soube onde. Acampou perto de um riacho e à noite comeu uns enlatados que havia levado. Para segurança pessoal, porque por aqui sempre há relatos de felinos imensos e ferozes, trazia consigo uma pistola e uma caixa de balas. Dormia com a arma debaixo do travesseiro, embora um amigo o alertara há pouco que, no caso de um ataque de onça, por exemplo, ele não teria tempo sequer de empunhar a arma, quem dirá atirar. Mas ele era cabeça dura, como já o dissemos.
A estadia naquele lugar até que foi muito calma. Lugar de infinitas belezas, curso d'água pequeno mas encorpado, solidão a perder de vista. Não registrou nenhum movimento à noite e nem viu pegadas de grande porte nas proximidades do acampamento. Só que Fernando era muito desassossegado e amava a aventura, e foi então que decidiu se expor mais, passar alguns sobressaltos, coisas do gênero. Então entrou no coração da mata, lá onde o sol mal conseguia penetrar no seu auge e, numa clareira apertada entre troncos centenários, esticou as cordas da barraca. 

E tudo mudou a partir de então. Se era susto que procurava, veio ao lugar certo. Logo ao cair da noite descobriu que os seres ameaçadores que não iam ao local do primeiro acampamento, estavam todos reunidos ali na vizinhança. Algo roçou no forro da barraca e esbarrou nas cordas de sustentação, o que o fez se arrepender de imediato de estar ali. Ele apontava a pistola para vários lados mas suas mãos trêmulas denunciavam que provavelmente acertaria em si mesmo.

Já no princípio da madrugada, quando cessaram os barulhos na folhagem ali próximo, ele teve coragem, saiu da barraca, subiu numa árvore e adormeceu num dos galhos. Dormiu então um sono tranquilo e sonhou com um harém de lindas moças que dançavam nuas para ele e beijavam seu corpo todo e sugavam seu pescoço e bochechas e braços e... Acordou sobressaltado e coberto de sangue. Em seu corpo grudavam imensos morcegos vampiros que há horas se alimentavam dele. 

Tentou desesperado espantar os animais e acabou por se desequilibrar e cair sobre a barraca. Onde está a pistola? Meu Deus, quebrei minha perna! E olha os morcegos que descem em sinuosa indecência pelo tronco, se arrastam mansos entremeio as folhas secas no chão. E um já lambe o sangue de sua perna, outro salta sobre seu pescoço. O farfalhar no entorno se torna mais intenso e Fernando se dá conta de que à noite toda ouviu foram os morcegos que certamente queriam assustá-lo e forçá-lo a sair da barraca. Levanta-se a custo sem forçar a perna fraturada e é de pé que vê uns mil animais nas árvores que o circundam. Todos querem seu sangue. Procura ainda a pistola mas agora ela é inútil. Pega um galho e o faz de muleta, salta o mais rápido que pode, tenta escapar daqueles seres infernais. Só que Fernando está por demais fraco, perdeu sangue numa constante hemorragia, e começa a ficar cada vez mais lento. Atrás dele o tapete negro se move devagar, espera, não há pressa porque o sol não nasce dentro deste mato. Alguns já sobem sem cerimônia em sua perna boa, outros saltam sobre suas costas à procura do pescoço.

Fernando cai combalido e logo é rebuçado pela coberta negra da morte. Tem tanto animal sobre ele que não conseguiria mais levantar tamanho o peso. Pequenas mas ágeis línguas se fartam com as hemorragias que são leitos vermelhos de vida. A respiração está ofegante, a mente tonteia e a visão embaça. Fernando sabe que vai morrer, então pensa na família, nos amigos, e até em Faraó, seu cão de estimação. E é para homenagear Faraó que saca suas últimas forças e arranca do bolso o apito com que sempre o chama, leva à boca e assopra. Pronto! Como um passe de mágica, todos os morcegos voam desesperados dali, ensurdecidos pelo apito de alta frequência. E não voltaram mais, desapareceram. Fernando sorri e apaga.

Agora está aqui internado no hospital e a cidade inteira faz campanha de doação de sangue para ele. Uns caçadores o encontraram desmaiado. Já tomou antirrábica, antitetânica e um sem-número de antibióticos. Não é dessa vez que morrerá. Faraó não pôde vir porque é proibido entrar aqui, pode transmitir algo para o dono. E de tudo isso, além da certeza de nunca mais sair sozinho, Fernando soube que seu apelido agora é aventureiro sem noção.

Adriano Curado

Jerônimo Forzani, um grande artista


Jerônimo Romerito Ribeiro Forzani (Pirenópolis, 21/08/1986) é musicista, ativista cultural, sabendo tocar diversos instrumentos, entre eles, piano, violão 6 cordas, violão 7 cordas, viola caipira, guitarra, contrabaixo, bandolim, cavaquinho, violino.

Filho de Romerito Ribeiro Forzani, de tradicional família pirenopolina, tendo vários músicos de destaque entre seus parentes.

FORMAÇÃO PROFISSIONAL
Curso de violino e Teoria Musical – Escola de Música Catarina Atie. (Anápolis/GO – 2009 a 2010)
Curso de violino e Teoria Musical – Professor Sérgio Almeida Prado. (Pirenópolis/GO - 05/2010 a 01/2012)
Ciranda da Arte- Pirenópolis/Go: Cargo: Professor de violão – 09/2013 - 01/2015
Centro de Artes e Musica Ita e Alaor – Pirenópolis/Go: Cargo: Professor de violino para iniciantes e nível médio, e Teoria musical – 2012.
Professor Particular – Pirenópolis/GO - Fone: 3331-1089: Violão, violão de 7 cordas, viola caipira, guitarra, contrabaixo, bandolim, cavaquinho, violino para iniciantes e intermediário e Teoria Musical- 2004 a 2015.
Conservatório de Música – Pirenópolis/GO - Fone: 3331-2608: Cargo: Professor de violão, guitarra, contrabaixo, bandolim, cavaquinho, violino para iniciantes e Teoria musical –09/2011 - 01/2012.
Escritório de Advocacia Dr. Sergio Jayme - Pirenópolis/GO – Fone: 3331-1661: Cargo: Secretário – 05/2006 - 08/2011.
Banco do Brasil – Pirenópolis/GO - Fone: 3331-1182: Cargo: Atendente– 10/2005 a 04/2006.
Aldeia da Paz – Pirenópolis/GO – Fone: 3331-1073: Cargo: Professor de Violão - 03/2001 - 09/2005.

EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL
Experiência em aulas de violão, violão 7 cordas, viola, guitarra, cavaquinho, bandolim, bandolim 10 cordas, contrabaixo, violino para iniciantes e Teoria musical.
Participou de grupos musicais, nos mais variados estilos:
- Músico (bandolim) do Grupo de Chorinho Clóvis Roberto – Pirenópolis/GO.
- Músico (bandolim e violão) do Grupo de Samba, Batuque no Buteco – Pirenópolis/GO.
- Músico (percussão) da Escola e Banda de música Phoênix- Pirenópolis/GO.
- Músico (violão, viola e bandolim) e integrante da Associação Pirenópolis, Ontem, Hoje e Sempre. “PIRESEMPRE”.
- Músico (bandolim, guitarra, viola, violão e cavaco) da Capela Aldeia da Paz – Pirenópolis/ GO e da Paróquia São Francisco – Anápolis/ GO.
- Participando do grupo de Samba Raiz, “Atelier de Bamba”, Anápolis-GO, instrumentos Violão de 7 cordas, Bandolim, Cavaquinho.
 - Gravação de programas te televisão com a Dupla Mauro David e Wilton Santos, na Tv Anhanguera, e Tv Senado, Instrumento Viola Caipira.
- Gravação de Televisão com a Dupla Paulo e Max, na Tv Anhanguera, programa Frutos da terra, instrumento Viola Caipira.
-Gravação de televisão com o grupo de choro, “chorando na calçada”, na Tv Anhanguera, Programa Frutos da terra, Violão 7 cordas.
- Gravação do CD “Cantando com a Biodiversidade”, com o apoio da WWF, Músicas de Victor Batista, Instrumentos Violão e Cavaquinho.
- Gravação do CD “Manchete do Tico-Tico”, do musico Victor Batista, Instrumentos Violão de 7 Cordas e Cavaquinho.
- Gravação na TV anhanguera, frutos da terra, com o grupo “Chorando na calçada, instrumento violão de 7cordas.
- Participação em festivais como: “Festival de Gastronomia” de Pirenópolis, com o Grupo Batuque no Buteco, bandolim.
- Festival de Literatura de Pirenópolis “Flipiri”,  Duo Sertão, violão.
- Festival de Musica de Pirenópolis “Canto da Primavera”, com Victor Batista Trio, Violão. 
-Festival Internacional de Goiás, “FIGO”, Grupo de Choro, Grupo Euterpe, Violão 7 cordas. 
- Participação no 5º FAMU “ Festival de Música de Anápolis”, ficando em 2º lugar,   com Vinicius Garcez, e Lucas Harpe, com a musica “Frio Púrpura”, instrumento bandolim.
- Participação no 6º FAMU, com Amos Marcondes, ficando em 1º lugar, “cavaco” e com Vinicius Garcez, ficando em 3º Lugar, “bandolim”.
- Músico do GFBC “Grupo Folclórico Brasil Central”, bandolim, Violão, 03/2014, participando dos festivais Internacionais de Folclore, FIFAT 2014, Pirenópolis –GO, 43º Festival de Folclore de Nova Petrópolis –RS.
-Lançamento do CD “Manchete do Tico – Tico”, no estado de Minas Gerais, nas cidades de Mariana, Ouro Preto, e Belo Horizonte.
- IIIº festival juruena Vivo, juara ­­– MT.

QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL
Estudo de Métodos e Teoria Musical desde 2000.
Oficinas de violão e guitarra – 4º, 5º, 8º, 9º, 10º, 11º e 13º edições do Canto da         Primavera -  Pirenópolis/GO
Oficina de viola caipira – 12º Canto da Primavera - Pirenópolis/GO
IV Simpósio Internacional de Musicologia de Pirenópolis – GO, 06/2014.
Civebra “Curso Internacional de Verão de Brasília”, Brasília - DF2014.
Apresentou um artigo a comunicação oral, de Mosaico sonoro numa paisagem festiva, no “Simpósio Nacional”, Saberes e Expressões Culturais no Cerrado, Pirenópolis – GO, 2014.
Participou da formação do projeto “Sincronicidade e Expressão”, Fevereiro a Dezembro de 2014.
Participou da Oficina de Música e Cultura popular com o Grupo chileno, Merkén, 2014. 
Cursando Licenciatura em Música, pela faculdade Claretiano, Polo de Goiânia, 01/2016.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

O plágio do Ministro

Chama-se Fernando Gonzaga Jayme quem denunciou que o Ministro da Justiça licenciado e indicado para uma vaga de Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Fernando de Moraes, plagiou um escritora espanhol. Sua ascendência é dos Jayme de Pirenópolis e está muito bem escrita no livro "Família Jayme, Genealogia de História", do Nilson Jaime.

Fernando Gonzaga Jayme é advogado, jurista, doutor e mestre pelo Universidade Federal de Minas Gerais. Eu o conheci pessoalmente quando era promotor de justiça em Anápolis, na década de 1990. Ele foi ministrar uma palestra sobre habeas corpus na Faculdade de Direito de Anápolis, hoje UniEvangélica. Ao final da aula, procurei-o para conversarmos sobre a Família Jayme e nos tornamos amigos, inclusive o trouxe a Pirenópolis para um passeio turístico.

Depois disso, Fernando pediu exoneração do cargo de promotor de justiça e retornou para Minas Gerais, onde moram seus familiares. Ali tornou-se advogado atuante e jurista. No momento é o diretor da Faculdade de Direito de Minas Gerais.

Em suas pesquisas acadêmicas, Fernando descobriu que Alexandre de Moraes copiou trechos de um livro do jurista espanhol Francisco Rubio Llorente e não citou a fonte, o que configura plágio (copiar o trabalho intelectual alheio e apresentá-lo como original).

Adriano Curado

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Não se esqueça do passado

Os ciclos do ano recomeçam. Logo teremos o Carnaval, a Quaresma, a Semana Santa, a Páscoa, Pentecoste, entre outros ciclos cristãos que influenciam os acontecimentos culturais do nosso estado. A raiz da cultura goiana vem das festas religiosas. Em Pirenópolis, o primeiro semestre segue com uma agenda rica de tradições, cada uma com seus rituais e celebrações, festas religiosas e suas vertentes profanas. A quaresma e a Semana Santa na velha Meia Ponte marcam um período clássico: as janelas dos casarões são abertas e enfeitadas de toalhas com renda, castiçais, vasos de flores para esperar as procissões. Nas Ruas, as irmandades com suas insígnias levam os santos ao som de Ave Marias e do coral em latim.

Procissão das Dores, dos Passos, do Encontro, do Perdão, Via Sacra e Senhor Morto. São Celebrações lindas, com belas músicas, toques de matraca – um instrumento quase perdido no tempo; repique de sinos. É um tempo de meditação. O próximo ciclo é um alegro. Com o Domingo de Páscoa, passa-se a introspecção e se chega à comemoração. Ao meio dia, a banda de música toca na porta da Matriz. É um anúncio de que está chegando a Festa do Divino. A maior comemoração da cidade acontece daí a exatos 50 dias. A partir do domingo de Páscoa começa-se a preparação para os festejos do Divino Espírito Santo, onde acontecem a novena do Divino, o Cortejo do Imperador, as Cavalhadas, as Pastorinhas, folias, Reinados, Alvoradas e tantos outros costumes meiaponteses. São costumes que acontecem há mais ou menos 200 anos. Mas quantos ciclos como esses ainda acontecerão na Velha Meia Ponte?

Sim, é um pergunta a se fazer, pois para que isso perdure como acontece até hoje é preciso que seja passado de geração após geração. Quem faz hoje esses rituais aprendeu com os seus antepassados, mas os cidadãos de hoje não estão dispostos a levar essa herança. Ludibriados pelo mundo moderno e tudo o que ele oferece, corremos o rico de perder essas tradições que contam nossa história e nos dão identidade. E isso não é difícil de acontecer se não for passado para as novas gerações. Corre-se o risco de se perder tudo. Na Bíblia, no Antigo Testamento, vemos a História de José do Egito. O jovem, vendido pelos seus irmãos, foi parar no Egito, onde prosperou e se tornou o braço direito do Faraó. José salvou o Egito da miséria e da penúria em tempos de seca. Se não fosse ele, o Egito teria sofrido graves consequências. Ele levou seu povo para o Egito, e lá os Hebreus prosperaram e cresceram. Após a morte de José, seus feitos pelo País foram sendo esquecidos pelos egípcios e, como conseqüência, seu povo foi escravizado naquelas terras; e a gratidão por José ficou perdida no tempo.

Não podemos correr o risco de perder as obras de nossos antepassados, as raízes da nossa história. Em Pirenópolis, são poucos os que trabalham em prol da nossa cultura e tradições. Isso é algo muito grave, e que não é resolvido pelo poder público ou por quem está à frente dos acontecimentos. Esse problema só será resolvido se passarmos para nossos filhos o amor pelas coisas da cidade, se ensinarmos-lhes a participar com o nosso exemplo. Vamos ensina-los a colocar Manjerona nas ruas para a procissão passar, flores nas janelas, a sair de mascarado, a acordar para a Alvorada, assistirem aos três dias de Cavalhadas e tantos outros costumes que estão se perdendo no tempo.

Temos que aprender com os exemplos de pessoas como Ita e Alaor, Ico, Pompeu e tantos outros que, no passado, faziam as tradições acontecer. Mas nem tudo está perdido. A Irmandade do Santíssimo Sacramento, uma entidade que tanto fez por Pirenópolis, está crescendo novamente. A Academia Pirenopolina de Letras, Artes e Músicas (APLAM) voltou com tudo, e a recém-criada Comissão de Folclore está lutando por nossa cultura e tradições. Pirenópolis não pode se tornar apenas a cidade das cachoeiras, dos artesanatos e lugar de paz e amor. O futuro é bem-vindo, a modernidade também; mas é preciso respeitar o passado e preservá-lo. É necessário manter essa harmonia. Afinal, é como diz a música: “tem tantas coisas que só Pirenópolis pode mostrar.”

Ronaldo Felix Fontes - artigo publicado no Diário da Manhã no dia 03/02/2017.


terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Prefeitura de Pirenópolis cancela festa de carnaval por causa de crise

Administração diz que gastaria no mínimo R$ 100 mil com comemoração. Justificativa é que município enfrenta crise e não pode gastar com folia.


A Prefeitura de Pirenópolis, no leste de Goiás, divulgou uma nota oficial cancelando a festa de Carnaval realizada pela administração da cidade. A principal razão apontada pelo prefeito do Município, João Batista Cabral (DEM), é a crise enfrentada e o alto gasto que a comemoração geraria, justificando o corte como forma de economia.

Ainda segundo a prefeitura, mesmo que a festa fosse simples, o gasto mínimo com contratação de atrações musicais, sonorização, agentes de trânsito e serviço de limpeza seria de R$ 100 mil. O texto ressalta que, “determinadas despesas devem ceder lugar àquelas consideradas urgentes, necessárias e prioritárias”.

O comunicado justifica que a decisão foi tomada por causa da "situação financeira do país e a baixa  arrecadação do município". A nota diz ainda que "a crise financeira [...] exige que os recursos públicos sejam gastos com critério".
 
Fonte: G1

domingo, 5 de fevereiro de 2017

Som automotivo

É infernal esse mau hábito de alguns de transitar por Pirenópolis com som automotivo em ensurdecedor volume. E pior ainda quando isso acontece de madrugada. Estou irritado com essa gente sem noção porque acordei noite passada e perdi o sono.

A Polícia Militar multa, prende o carro e leva para o pátio, porém alguém com influência (e sem mãe) mexe pauzinhos e libera. São os mesmos carros e todos com placa daqui. Uns poucos conseguem incomodar a comunidade toda.

Até quando?

Adriano Curado

sábado, 4 de fevereiro de 2017

Outro crime

Noite passada entrou ladrão no Mosaico Fleury, que funciona na casa de Sinhazinha. Quebraram a porta da frente e levaram as peças e eletrodomésticos. Com essa onda de crimes, onde nossa cidade vai parar?

Cinema

Hoje tem filme no Cine Teatro Pireneus.Às 19hr.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

A segurança pública


Mais um assalto em Pirenópolis hoje!
Mais um... 
Até quando?
Que cidade é essa que não tem policiamento, onde vc é perseguida na rua e liga milhares de vezes e a polícia não vai...e quando vai os ladrões fogem pq os policiais não conseguem captura-los!
Trabalho na rua do lazer há dois anos, e nos últimos 6 meses todo final de semana algum conhecido meu é assaltado na volta do trabalho, não são casos isolados não, é frequente!
Sem contar que ao fundo dos restaurantes, naquele meio entre o konsk e a rua, que por ironia fica ao fundo da delegacia fica enfestado de craqueiros e bandidos... Todo mundo vê, todo mundo sabe... passa lá agora se alguém não acredita, passa lá e vê! Nesse fim de semana teve um assassinato cruel neste mesmo local, e no dia seguinte passei por lá e os craqueiros estavam lá do mesmo jeito... amigas minhas foram perseguidas por bandidos, ligaram milhares de vezes na delegacia e a polícia não foi... enfim, que descaso, uma cidade turística que fecha a delegacia aos fins de semana, Oi? 
Não temo só pela segurança dos turistas não, eles vão embora, e de onde vem já estão acostumados com a criminalidade. Temo por mim, pelos funcionários que trabalham até de madrugada pra colocarem comida na mesa e na volta do trabalho são assaltados... e pra nós mulheres ainda é pior, pq além do assalto ainda tememos pra não sermos estupradas! 
Sugiro que nós cidadãos tomemos uma iniciativa já que não podemos contar com poder público, vamos às ruas, vamos chamar a imprensa, Pirenópolis está na mão de bandidos que não estão nem aí pra nada, pois a cidade não tem policiamento e nem cadeia... prendem e já soltam pq não tem pra onde levar...
Agora eu pergunto... onde isso vai parar? Qual o crime que terá q acontecer pra isso mudar? 
Que tristeza...

Ariane Cerena Mesquita