sexta-feira, 2 de maio de 2014

Na minha aldeia


Aqui na minha aldeia, com um pouco de atenção se pode ouvir o tempo passar, ou o destino sussurrar sua sentença irrevogável. Pode-se apurar o ouvido para entender que a chuva confidencia ao telhado segredos lá das alturas e que o vento adianta o futuro ao dedilhar seus mistérios nas vidraças transparentes. E quando pela manhã os galos mais ansiosos anunciarem o despertar da madrugada, é hora de escrever sentenças poéticas para aliviar a alma da gente. Aqui na minha aldeia, já se nasce poeta.


Adriano Curado

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